sábado, junho 09, 2007

Aquíferos

Aquífero é uma formação ou grupo de formação geológica que pode armazenar água subterrânea. São rochas porosas e permeáveis, capazes de reter água e de a ceder. São utilizadas pelo Homem como fonte principal de água potável, embora apenas se forem economicamente rentáveis e sem impactos ambientais negativos.

Existem pelo menos três tipos de aquíferos: os livres, confinados (ou cativos) e os aquitardos.

-Aquíferos Livres

Os aquíferos livres possuem o seu nível freático, na sua maioria, em contacto com a zona de aeração. São acesíveis facilmente a partir da superfície. Apresentam a desvantagem de serem facilmente poluíveis, devido à sua facilidade de recarga.


-Aquíferos Confinantes (ou Cativos)

São os aquíferos localizados entre duas camadas impermeáveis. Só uma pequena fracção da parte superior da zona de saturação se encontra em contacto com a zona de aeração, constituindo essa a zona de recarga.



FIG1.O Aqüífero Guarani é a maior reserva subterrânea de água doce do mundo, sendo também um dos maiores em todas as
categorias.
Ocupa o subsolo do nordeste da Argentina (255.000 Km²), centro-sudoeste do Brasil (840.000 Km²), noroeste do Uruguai (58.500 Km²) e sudeste do Paraguai (58.500 Km²).

Águas poluídas.
Em Portugal há centenas de queixas.



Mais de metade dos rios e lagos estão poluídos. A poluição hídrica resulta do desenvolvimento descontrolado das actividades económicas e do crescimento demográfico, que não foram acompanhados pela construção de infra-estruturas de saneamento básico.

Fonte: SIC Online
Água: Um bem tão precioso!

"A água é o constituinte mais característico da terra. Ingrediente essencial da vida, a água é talvez o recurso mais precioso que a terra fornece à humanidade. Embora se observe pelos países mundo afora tanta negligência e tanta falta de visão com relação a este recurso, é de se esperar que os seres humanos tenham pela água grande respeito, que procurem manter seus reservatórios naturais e salvaguardar sua pureza. De fato, o futuro da espécie humana e de muitas outras espécies pode ficar comprometido a menos que haja uma melhora significativa na administração dos recursos hídricos terrestres."

sexta-feira, junho 01, 2007

Energia Eolica

Parque eólico enfraqueceu sinal.


Protesto Moradores de Várzea Cova, Moreira do Rei e São Gens não conseguem ver televisão em condições.

Fig1- Parque eolico de Fafe

"Atelevisão ou faz um barulho idêntico à cadência das pás das ventoinhas da energia eólica ou então fica sem imagem, tudo depende de para que lado está o vento e em que direcção se encontram as ventoinhas". A queixa é de Alexandrino Torres, mas poderia muito bem ser de qualquer outro dos moradores do lugar de Lagoa, freguesia de Várzea Cova, concelho de Fafe.



Alexandrino Torres queixa-se de que desde que começou a funcionar o Parque Eólico das Terras Altas de Fafe, inaugurado a 22 de Setembro, tem "muitas dificuldades na recepção do sinal, principalmente da SIC e da TVI". Este habitante da Lagoa confirmou que naquele lugar "ainda ninguém fez queixa a nenhum responsável, mas quase toda a gente tem problemas com a televisão", exceptuando todos aqueles que têm recepção de sinal através do serviço digital da TV Cabo.



No total, estão instalados no Parque Eólico das Terras Altas de Fafe 40 geradores com 67 metros de altura e com 43 metros de comprimento de pás, dispersos por 13 quilómetros e que atravessam as freguesias de Várzea Cova, Moreira do Rei e São Gens, em Fafe, mas "invade" o concelho de Celorico. Também no Lugar de Vilela, na freguesia de Moreira do Rei, Fafe, o que aparece no ecrã não é nítido. "Temos muito ruído na televisão e nenhum canal dá em condições. Mas isto varia ao sabor do vento e nunca sabemos se a televisão vai dar ruído ou com a imagem desfocada", confessou Maria Arlinda Marques. Esta mulher de Vilela não tem dúvidas de que "a televisão ficou assim desde que as ventoinhas começaram a funcionar".



Ao contrário do lugar da Lagoa onde as pessoas parece estarem resignadas, em Vilela "já andou a circular um abaixo-assinado, mas, como conseguiram poucas assinaturas, não foi para a frente". Júlia Novais sempre gostou de saber mais e acompanhar as "novidades do mundo", mas agora nem o telejornal consegue acompanhar com atenção. "Gosto tanto de ver o telejornal, mas raramente consigo perceber o que eles lá dizem porque a minha televisão dá muito mal"; esta septuagenária não tem dúvida de que a responsabilidade está lá no cimo do monte. "Foi quando começaram a bulir as ventoinhas que isto deixou de funcionar. Até já fiquei com uma televisão sem arranjo porque queimou e nem sei se foi por estar sempre a tremer".

-Noticia retirada do Jornal de NOTICIAS


NOTICIA

Chernobyl continua a matar mas ecossistemas recuperam

Dezanove anos depois de Chernobyl, o maior estudo sobre o impacto do desastre nuclear revela que cerca de 4000 mil pessoas poderão morrer vítimas da radiação a que foram expostas. Ainda assim, existem evidências de que os ecossistemas nas chamadas "zonas de morte" estão a recuperar.
O maior estudo efectuado até à data sobre o impacto do desastre de Chernobyl nas populações e nos ecossistemas envolventes revela que os efeitos nocivos da nuvem radioactiva libertada em 1986 vão continuar a fazer-se sentir nas próximas décadas.Os investigadores, cientistas, peritos e especialistas em saúde pública que participaram no relatório das Nações Unidas "Chernobyl - The True Scale of the Accident" anunciaram que, pelo menos, 4 mil pessoas poderão morrer vítimas deste grave desastre nuclear.No dia 26 de Abril de 1986 deu-se uma explosão no reactor 4 da central Chernobyl, acabando por lançar para a atmosfera uma gigantesca nuvem radioactiva que se espalhou pela Europa e que contaminou cerca de 20 países (Portugal não foi afectado, mas registaram-se níveis mínimos de radioactividade nos Açores).Este acidente nuclear na Ucrânia libertou cerca de 300 vezes mais radiação do que a bomba de Hiroshima.Praticamente 20 anos depois, os efeitos da radiação libertada provocaram a morte de milhares de pessoas, na sua maioria vítimas de cancro da tiróide. Os cientistas envolvidos neste estudo crêem que, na grande parte dos países afectados, em especial na Ucrânia, Bielorrúsia e Rússia, a população deverá continuar a sofrer os efeitos resultantes da explosão nuclear de 1986.Os investigadores prevêem que 3940 pessoas venham a morrer vítimas de cancro, doença resultante da exposição à radiação nuclear que continua a atingir níveis preocupantes em várias zonas.
Apesar da fatalidade que representa ainda hoje o desastre de Chernobyl, há uma boa notícia. Segundo a "Nature", que cita especialistas ucranianos e norte-americanos, os ecossistemas que cobrem mais de 4000 quilómetros quadrados da zona afectada parecem estar a recuperar. E, apesar de os níveis de radiação não permitirem a presença humana por longos períodos, estas zonas estão «surpreendentemente saudáveis» .Jane Morris, especialista da Universidade da Califórnia, revelou àquela publicação que nas áreas interditas vivem lobos, peixes, ursos e outros animais que constam da lista negra de espécies ameaçadas da União Internacional da Conservação da Natureza (IUCN). Ainda assim, os efeitos nefastos da radiação reflectem-se no meio-ambiente. Existem, por exemplo, «muitas mutações», adiantou Jane Morris. Porém, a Natureza encarregou-se de «rapidamente as eliminar».Os cientistas responsáveis pela divulgação deste importante estudo sobre o impacto de Chernobyl na população e meio-ambiente são unânimes em afirmar que os efeitos do desastre na saúde mental das populações são preocupantes. A sensação exagerada de perigo e a angústia provocada pelo acidente nuclear não têm diminuído.Os habitantes das zonas afectadas fazem sistematicamente uma avalição negativa da sua saúde e bem-estar. Também, a esperança de vida em toda a antiga ex-União Soviética decresceu.Sete milhões de pessoas foram directa ou indirectamente afectadas por Chernobyl.O estudo foi realizado por uma equipa de 100 cientistas, oito agências das Nações Unidas e pelos governos da Ucrânia, Bielorrúsia e Rússia.


Fig1.Central nuclear depois do desastre
Fig2.Crianças vitimas de desastre de chernobyl

Energia Nuclear




Energia Nuclear

A energia nuclear está no núcleo dos átomos, nas forças que mantém unidos os seus componentes – as partículas sub atómicas. É libertada sob a forma de calor e energia electromagnética pelas reacções nucleares, como as que ocorrem no sol, e nas reacções e explosões nucleares.
Estas reacções traduzem-se na aniquilação de massa e sua convicção em energia.


Central Nuclear


Uma Central Nuclear ou Usina Nuclear é uma instalação industrial empregada para produzir electricidade a partir de energia nuclear, que se caracteriza pelo uso de materiais radioactivos que através de uma reacção nuclear produzem calor. Este calor é empregado por um ciclo termodinâmico convencional para mover um alternador e produzir energia eléctrica.

Urânio


O urânio é um elemento químico de símbolo U e de massa atómica igual a 238 (92 protões e 146 neutrões). À temperatura ambiente, o urânio encontra-se no estado sólido. Foi o primeiro elemento onde se descobriu a propriedade de radioactividade. Foi descoberto em 1789. O Urânio é utilizado em indústria bélica (para bombas atómicas e para bombas de hidrogénio) e na construção de usinas nucleares com o objectivo de geração de energia eléctrica.

sábado, maio 12, 2007

Metamorfismo

Tipos de metamorfismo

Existem dois grandes tipos de metamorfismo de acordo com o ambiente tectónico em que se formam



Metamorfismo de contacto



O metamorfismo de contacto ocorre em rochas situadas perto de intrusões magmáticas e arredores.
Quando se dá a intrusão magmática, são emanadas temperaturas altíssimas que rondam os 1000º C. Conclui-se de imediato que neste tipo de metamorfismo o calor é o principal factor em questão.
Ao passar através das rochas, o calor vai actuar sobre os minerais constituintes das mesmas provocando fenómenos de recristalização. Automaticamente forma-se um anel de rochas metamórficas em torno desse mesmo maciço. A espessura desse anel depende das dimensões da intrusão, bem como da " disposição " da rocha em acusar vivamente qualquer influência externa.
Ainda há que referir o facto de que algumas substâncias voláteis poderão provocar uma ou mais alterações químicas na rocha original.
O grau de metamorfismo diminui ao mesmo tempo que nos afastamos da intrusão, até chegarmos às rochas inalteradas.


Metamorfismo regional



O metamorfismo regional revela-se em grandes extensões da crosta terrestre, onde existem séries complexas de xistos cristalinos. Tudo indica que a sua formação está relacionada com os grandes movimentos orogénicos, produzidos nos geossinclinais. Nestas regiões, uma sedimentação muito activa e o abaixamento progressivo da superfície terrestre fazem com que as rochas fiquem sujeitas a temperaturas muito elevadas. Devido a este aquecimento, a crosta, nos níveis superficiais, expande-se para cima, sofrendo portanto grandes pressões laterais da região envolvente. Estas pressões orientadas são um factor essencial no metamorfismo regional. Trata-se de uma pressão que varia com a direcção e que, por isso, se distingue da pressão vulgar.
Nos níveis mais profundos dos geossinclinais a elevação da temperatura será tão grande que as rochas deixarão de resistir às acções externas e passarão a oferecer as condições da chamada zona de fluência.
Tal como o metamorfismo de contacto, também este envolve deformações mecânicas e fenómenos de recristalização e encontra-se intimamente ligado à génese de cadeias montanhosas.
Inicialmente aparecem as deformações mecânicas, porém ao mesmo tempo que a profundidade aumenta começa a recristalização com a formação de novos minerais.
As diferentes zonas metamórficas são delimitadas por superfícies de igual metamorfismo chamadas isógradas, definidas pelos pontos onde ocorrem pela primeira vez determinados minerais indicadores. Podemos assim dizer que as isógradas delimitam diferentes zonas metamórficas.
Ao conjunto de rochas que derivam de um único tipo de rocha dá-se o nome de sequência metamórfica. Como exemplo temos o caso do xisto argiloso a partir do qual se pode formar uma sequência de rochas.

Curiosidade: Os gnaisses da França Setentrional fizeram parte de uma cadeia de montanhas que foi completamente erodida muito antes do começo da formação dos Alpes. Estas rochas aparecem durante o metamorfismo de vastas regiões.

BIBLIOGRAFIA: http://www.google.pt/ – As Rochas Metamórficas

terça-feira, maio 01, 2007

Rochas metamórficas

As rochas metamórficas são o produto da transformação de qualquer tipo de rocha levada a um ambiente onde as condições físicas (pressão, temperatura) são muito distintas daquelas onde a rocha se formou. Nestes ambientes, os minerais podem se tornar instáveis e reagir formando outros minerais, estáveis nas condições vigentes.
Como os minerais são estáveis em campos definidos de pressão e temperatura, a identificação de minerais das rochas metamórficas permite reconhecer as condições físicas em que ocorreu o metamorfismo.
O estudo das rochas metamórficas permite a identificação de grandes eventos geotectônicos ocorridos no passado, fundamentais para o entendimento da atual configuração dos continentes.
As cadeias de montanhas (p. ex. Andes, Alpes, Himalaias) são grandes enrugamentos da crosta terrestre, causados pelas colisões de placas tectónicas. As elevadas pressões e temperaturas existentes no interior das cadeias de montanhas são o principal mecanismo formador de rochas metamórficas.
O metamorfismo pode ocorrer também ao longo de planos de deslocamentos de grandes blocos de rocha (alta pressão) ou nas imediações de grandes volumes de magmas, devido à dissipação de calor (alta temperatura).

Gnaisse


Tipo = rochas de metamorfismo regional.Composição química = félsica.

Minerais essenciais = feldspato e mica.

Minerais acessórios = epídoto, hapatite, turmalina, magnetite, pirite e pirrotite.

Estrutura = gnaissica.

Grau metamórfico = médio a elevado.

Cor = branca, cinzenta clara a escura ou avermelhada.

Uso = Alguns gnaisses são usados na construção.

sexta-feira, abril 20, 2007

Falhas e Dobras


Falhas e Dobras(geológicas)

Uma Falha é uma superfície num volume de rocha onde se observa deslocamento relativo dos blocos paralelo à fractura


Dobras são estruturas cujas superfícies primárias de referência ficaram abauladas, curvadas ou alteradas sem perca de continuidade. Há vários tipos de dobras. Por exemplo, de acordo com a geometria podemos distinguir três variedades de dobras: anticlinais (dobras cujos lados ou flancos inclinam-se em sentidos divergentes), sinclinais (dobras cujos flancos inclinam-se em sentidos convergentes) e monoclinais (consistem numa flexão, em que as camadas mais ou menos horizontais, assumem, localmente, uma inclinação em determinada direcção).

Algumas dobras e falhas de Portugal:














fIG.1Falha normal em calcários do Jurássico inferior.Local: Pereiros, Coimbra.
















fIG.2Dobra em xistos anfibolíticos da sequência ofiolítica do Complexo de Morais.Local: Salsedas, Macedo de Cavaleiros.





fIG.3Falha normal (rejeito aproximado de 50 cm) em calcarenitos do Jurássico.Local: Praia da Mareta, Sagres, Algarve.

terça-feira, abril 10, 2007

Formação das ILHAS DO HAWAI


É notável a ligação entre a actividade vulcânica e as placas oceânicas e continentais, particularmente nos limites das placas. Deste modo, podemos falar em vulcanismo de subducção resultante do choque de placas oceânicas, originando, por exemplo, os arcos insulares activos, e do choque de uma placa oceânica com uma placa continental, originando a formação de cadeias montanhosas costeiras com actividade vulcânica (limites convergentes); vulcanismo no interior das placas oceânicas, o vulcanismo associado aos pontos quentes, o qual resulta da ascensão de plumas de material sobreaquecido nos níveis mais profundos do manto; vulcanismo de crista oceânica em expansão, originando a libertação do magma com formação de nova crusta oceânica (limites divergentes); no interior das placas continentais, a formação de riftes continentais precursores de cristas médio-oceânicas explica a existência de vulcanismo em locais afastados do limite das placas. Em princípio os interiores das placas são geologicamente calmos. Existem, contudo, algumas excepções. Por exemplo, uma observação a um mapa do oceano Pacífico revela muitas ilhas na placa pacífica, afastadas dos seus limites. Todas elas são ou foram vulcões, isto é, tiveram origem no vulcanismo do fundo do mar. As ilhas do Havai são um exemplo típico, formando um arquipélago alinhado. A datação de lavas da cadeia havaiana (e outras) mostrou que as suas idades aumentam à medida que nos afastamos do vulcão actualmente activo.




FIG1. Esquema mostrando uma secção (a) e um plano (b) de parte da placa pacífica, na região da cadeia havaiana. Observa-se o ponto quente estático dando origem a novas ilhas (Hawai-vulcanismo activo). As ilhas mais velhas, vulcanismo extinto (inactivo), foram arrastadas pela placa pacífica, na direcção Noroeste, sendo a mais velha a ilha de Kauai.










FIG2. Bloco diagrama mostrando o mecanismo de formação da cadeia havaiana, constituída por ilhas vulcânicas assentes na placa pacífica e longe dos limites desta.


A maior parte dos vulcões que surgem no interior das placas, serão criados por pontos de erupção, fontes fixas de material vulcânico (magma) que se erguem das profundezas do manto. À sua expressão actual, como no Havai, chamamos pontos quentes. A maior parte dos grandes vulcões activos no interior das placas apresenta um rasto de vulcões extintos cada vez mais velhos que assinala o percurso da placa litosférica sobre o ponto de erupção. Os pontos quentes parecem ter origem a grande profundidade, talvez até nos limites entre o núcleo e o manto; muitos deles estão activos há muito tempo. Os vulcões mais antigos originados pelo ponto havaiano têm idades próximas
dos 80 milhões de anos.





Vulcão das Furnas



Lagoa das Furnas












Caldeira, Furnas




Erupção do Cinzeiro, Ano do Cinzeiro ou simplemente Cinzeiro, é o nome porque ficou conhecida a grande erupção do Vulcão das Furnas iniciada a 3 de Setembro de 1630. Foi a maior das erupções registadas após a colonização dos Açores, do tipo pliniano, com grande explosividade, emitindo um gigantesco volume de pedra pomes e de material pomítico pulverizado para a atmosfera. A nuvem assim formada obscureceu o Sol por três dias e recobriu a ilha com uma camada de cinzas que nalgumas zonas distantes da erupção excedeu 1,5 m de espessura. A erupção atirou cinzas para a alta atmosfera que se depositaram na ilha das Flores, mais de 360 km para oeste. A camada de pedra pomes flutuante impedia a navegação nas proximidades da ilha. Causou algumas centenas de mortos. A erupção terminou a 2 de Novembro de 1630, isto é 61 dias depois do seu início.


VULCÕES NO MUNDO

A crosta terrestre é constantemente sujeita a actividades vulcânicas que, na maioria das vezes, por sua violência, acabam provocado danos à humanidade. Destacam-se entre os mais famosos vulcões conhecidos por sua actividade, o Vesúvio - Itália (ano 79 d.C), Krakatoa – Indonésia (1883), Monte Pelado - Martinica (1902), Santa Helena - USA (1980) e o Pinatubo, nas Filipinas (1991).O Pinatubo entrou em erupção depois de 611 anos de inactividade. Na ocasião, morreram 875 pessoas e 200 mil ficaram desabrigadas.


Vulcão Pinatubo – Filipinas

Vulcão Santa Helena – USA



Vulcão Mont Pelée – Martinica





Vista aérea do vulcão Versúvio



INFORMAÇAO RETIRADA DE: CPRM Serviço Geológico do Brasil

sexta-feira, abril 06, 2007

3º Periodo - Geologia

Rochas magmáticas


As rochas magmáticas formam-se quando o magma em fusão arrefece e solidifica. Se arrefece rapidamente, os minerais não têm tempo de se desenvolverem originando rochas extrusivas ou vulcânicas. Se, pelo contrário, o magma arrefece lentamente, permite a cristalização e crescimento de todos os minerais, formando-se rochas intrusivas ou plutónicas.


Rochas extrusivas
•Basalto
•Pedra-pomes
•Obsidiana
•Andesito
•Riólito



-Basalto




Tipo: rocha magmática extrusiva ou vulcânica.
Composição química: Máfico.
Composição mineralógica: Minerais essenciais - Plagioclase cálcica associada a piroxena, hornblenda e olivina Minerais acessórios - Magnetite, ilmenite, apatite, hematite, quartzo.
Cor: muito escura, variando entre o preto e o castanho; rocha melanocrata.
Textura: Rocha afanítica com cristais pouco desenvolvidos.
Variedades: Basalto com olivina.
Utilidade: Utilizada nos pavimentos; também utilizada, mas menos frequentemente, na construção de edifícios.

Rochas intrusivas
•Granito
•Gabro
•Diorito
•Sienito
Anortosito
•Granodiorito




-Granito



Tipo: rocha magmática intrusiva ou plutónica.
Composição química: Félsica.
Composição mineralógica: Minerais essenciais - Feldspato potássico (ortoclase), quartzo, plagioclase sódica associados a biotite, a biotite e moscovite ou, mais raramente, só a moscovite, e por vezes a hornblenda. Minerais acessórios- Magnetite, Ilmenite, apatite, pirite, zircão.
Cor: branca, cinzenta clara, rosa, amarelada, esverdeada quando alterado; rocha leucocrata. Textura: Rocha fanerítica com minerais bem desenvolvidos, normalmente equigranular. Variedades: Granito biotítico, granito moscovítico, granito de duas micas, granito hornblêndico e granito turmalínico.
Utilidade: É usado nas construções de edifícios, assim como, rocha polidora. É também um importante recurso de minerais valiosos, especialmente associados aos pegmatitos e aos gases libertados nos processos magmáticos