domingo, fevereiro 25, 2007

Rochas Sedimentares

Rochas sedimentares


As rochas sedimentares são o produto de uma cadeia de processos que ocorrem na superfície do planeta e se iniciam pelo intemperismo das rochas expostas à atmosfera.
As rochas intemperisadas perdem sua coesão e passam a ser erodidas e transportadas por diferentes agentes (água, gelo, vento, gravidade), até sua sedimentação em depressões da crosta terrestre, denominadas bacias sedimentares. A transformação dos sedimentos inconsolidados (p. ex. areia) em rochas sedimentares (p. ex. arenito) é denominada diagênese, sendo causada por compactação e cristalização de materiais que cimentam os grãos dos sedimentos.
As rochas sedimentares fornecem importantes informações sobre as variações ambientais ao longo do tempo geológico. Os fósseis, que são vestígios de seres vivos antigos preservados nestas rochas, são a chave para a compreensão da origem e evolução da vida.
A importância econômica das rochas sedimentares está em suas reservas de petróleo, gás natural e carvão mineral, as principais fontes de energia do mundo moderno.
As rochas sedimentares formadas pela acumulação de fragmentos de minerais ou de rochas intemperizadas são denominadas rochas clásticas ou detríticas (p. ex. arenito). Existem também, rochas sedimentares formadas pela precipitação de sais a partir de soluções aquosas saturadas (p. ex. evaporito) ou pela actividade de organismos em ambientes marinhos (p. ex. calcário), sendo denominadas rochas não-clásticas ou químicas.

Açores-movimento de massa

O peculiar enquadramento geodinâmico dos Açores reflecte-se, naturalmente, na relevante actividade sísmica e vulcânica registada na região, normalmente geradora de fenómenos secundários, como os movimentos de vertente. A situação geográfica dos Açores é, por outro lado, propícia à ocorrência de períodos marcados por precipitações muito intensas, factor que tem estado, igualmente, na origem de importantes episódios de instabilidade geomorfológica.
Assim, as ilhas dos Açores estão sujeitas à ocorrência de movimentos de massa de origem e tipologias diversas, acentuados pelas características morfológicas e litológicas dos terrenos, da rede de drenagem e da ocupação do solo. Entre outros, sublinha-se a possibilidade de se gerarem fenómenos como a queda de rochas e deslizamentos de terrenos (movimentos de massa), podendo estes últimos incluir misturas indiferenciadas de água, materiais rochosos, fragmentos matriciais de natureza e dimensão variável e elementos do coberto vegetal.

GEOLOGIA


Costa da Caparica

Paredão vai ter pedras mais pesadas:


O INAG vai reforçar estrutura com material vindo de fora.
O instituto da água vai continuar as obras no paredão (fig.1) que ficou destruído na Costa da Caparica com pedra maior vinda do exterior por considerar que o material disponível no local não será suficiente para prevenir as marés vivas.
A necessidade de criar um entroncamento de maior dimensão terá sido a maré-cheia desta madrugada que destruiu quase por completo o trabalho que está ser feito desde terça-feira.
Para alem do bar destruído (fig.2) as mares ameaçam um parque de campismo que já foi evacuado devido ao perigo de ruptura.








Fig.1







Fig.2

Noticia do dia: 23/02/2007















































sábado, fevereiro 17, 2007

Chorao-das-praias

Chorão-das-praias





-Classificação científica:

Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Caryophyllales
Família: Aizoaceae
Género: Carpobrotus
Espécie: C. edulis

-Nomenclatura binominal:

Carpobrotus edulis(L.) L. Bolus


Características:

Caméfito rastejante de caules que podem atingir vários metros. Folhas carnudas com secção triangular (triangulo equilátero) e ápice agudo; ângulo dorsal serrilhado. Flores com 5-9cm de diâmetro, amarelas ou purpurescentes; estames amarelos.


Origem geográfica:

Africa do Sul: zonas costeiras da área de clima Mediterrâneo.


Forma e motivos da introdução em Portugal:

Forma de introdução não encontrada.
Motivos: introdução para fins ornamentais.Cultivada com frequência para fixação de dunas e taludes.


Distribuição em Portugal Continental:

Minho, Douro Litoral, Beira Litoral, Estremadura, Baixo Alentejo, Algarve.


Impacto no ambiente:

O vigoroso crescimento vegetativo leva à formação de extensos tapetes contínuos, impenetráveis, que substituem a vegetação nativa e impedem o seu (re) estabelecimento. Promove a acidificação dos solos, facilitando o seu próprio desenvolvimento. Os frutos são comidos por pequenos mamíferos que dispersam as suas sementes.
Invadem preferencialmente as regiões dunares costeiras, cabos e áreas adjacentes a taludes onde foi plantado. Desenvolve-se tanto em zonas secas como húmidas.


Medidas de combate:

Para combater a sua invasão usam-se as seguintes metodologias de controlo:

• Controlo mecânico: os indivíduos podem ser arrancados manualmente, sendo fundamental que não fiquem fragmentos vegetativos, os quais envaizam facilmente originando novos focos de invasão. Depois de arrancados não devem ter qualquer contacto com o substrato, devendo ser-lhes cortada a raiz ou leva-los para um local onde não haja hipótese de regeneração. É mais fácil controlar enquanto jovens.

• Controlo químico: é por vezes utilizada a pulverização com glifosato apesar de não ser aconselhado para grandes extensões. Tendo em conta os possíveis efeitos adversos, nas outras espécies e no meio ambiente, a sua aplicação deve ser sempre muito bem ponderada.

É importante o controlo de seguimento para remoção de plântulas que germinem posteriormente. Sem controlo de seguimento as áreas podem ser rapidamente re-invadidas.